Sergipe apresenta saldo negativo de 2.477 empregos, no mês de março


Em março deste ano, Sergipe obteve saldo negativo de 2.477 empregos formais no estado. Considerando o acumulado do ano, o primeiro trimestre de 2017, Sergipe contabiliza 6.554 empregos a menos. O saldo é fruto da diferença entre admissões e desligamentos no período.

Entre os setores que apresentaram saldos negativos, no mês de março, o maior destaque foi o da Agropecuária, que somou 1.323 vagas a menos, principalmente no cultivo de cana-de-açúcar. A Construção Civil, com a redução de 330 postos de trabalho, apresentando o pior desempenho nas áreas de construção de difícil e de instalação e manutenção elétrica. A Indústria de Transformação também apresentou redução significava, com a redução de 293 vagas de emprego, principalmente na fabricação de álcool.

Para os setores de Serviços e do Comércio, os resultados também foram negativos, com redução de 286 e 261 empregos, no mês em análise. Entretanto, no primeiro trimestre do ano, o setor de Serviços ainda contabiliza saldo positivo, com a criação de 110 novas vagas, já o setor do Comércio, considerando o primeiro trimestre, acumula saldo negativo de 1.096 empregos.

No mês em análise, somente o setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública (grupo que inclui as empresas responsáveis pela distribuição de serviços essenciais, como água e energia elétrica) registrou saldo positivo, com a criação de 66 novos empregos. Considerando o acumulado do ano, o setor gerou 252 novos empregos.

Municípios

Entre os municípios sergipanos com mais de 30 mil habitantes, os maiores registros de saldos negativos foram Capela e Aracaju, com redução de 1.452 e 685 postos de trabalho, respectivamente. Em Capela, a Agropecuária foi a principal responsável pelo saldo negativo, já em Aracaju, a Construção Civil e o setor de Serviços apresentaram as maiores reduções de vagas de emprego.

Nossa Senhora do Socorro apresentou o melhor resultado entre os municípios sergipanos, com a criação de 143 novas vagas, geradas principalmente no setor de Serviços e da Indústria de Transformação.

A análise foi realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, em parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS).

Com informações da Unicom Fies