Obras em Rodovias: Bancada de Sergipe participa de reunião no Ministério da Infraestrutura


Fotos: Edsom Leite/MInfra

A bancada sergipana em Brasília participou, nesta quarta-feira (29), de uma audiência no Ministério da Infraestrutura que teve como pauta um assunto que une todos os parlamentares de Sergipe: a situação das rodovias federais que cruzam o estado, principalmente as BRs 101 e 235. O pedido para o encontro de deputados federais e estaduais, senadores, membros do governo do estado com o ministro Tarcísio Freitas partiu do deputado Bosco Costa (PL), em conjunto com Fábio Mitidieri.

Mitidieri ressaltou que, no atual cenário político, ver a bancada de Sergipe toda atuando pela mesma causa comprova a gravidade da situação. “Poucas vezes vemos isso na política. É uma causa comum de todos e viemos aqui hoje porque é preocupante e gostaríamos que as obras na BR 101 dentro de Sergipe fossem retomadas. Nós vemos a mesma rodovia nos outros estados avançando. Queremos buscar uma solução para Sergipe também”, disse.

O parlamentar acompanhou o discurso de Bosco Costa, que abriu a reunião lembrando que a BR 101 passa por obras há anos e ainda assim segue sem estar duplicada. “Há mais de 20 anos começou a duplicação. Estamos no meio da 101 e nos sentimos prejudicados. Estamos atrasados”, observou.

A questão das rodovias no estado, principalmente a 101 e a 235 são pautas constantes de debate entre os sergipanos. A preocupação é conhecida pelo ministro Tarcísio Freitas, que demonstrou interesse e disponibilidade em resolver a situação. “Vamos finalizar a duplicação de 25 quilômetros da rodovia no estado neste ano. E no ano que vem, colocaremos essa obra como prioridade aqui no Ministério. Também vamos reforçar o orçamento do DNIT para Sergipe. E não apenas para a 101, mas para manutenção também, que está baixa. Não é interessante perder toda uma malha viária por falta de manutenção e depois ter que fazer toda uma operação para recuperar”, disse o ministro.

A postura do ministro agradou Mitidieri. O deputado sabe o quão urgente é a necessidade das obras, e entende também que a situação não pode mais se arrastar. “O ministro demonstrou que é sensato. Ele se dispôs a fazer logo esses 25 quilômetros porque sabe que é possível agora”, disse. “Porque ele sabe que tem coisa que se começar, corre o risco de parar no meio, como veio acontecendo ao longo dos anos. Então começou por onde é possível agora”, completou.