Em agosto, o setor de serviços apresentou saldo positivo, registrando a criação de 682 novos empregos, e o principal responsável pelo bom desempenho do setor foi a geração de 734 vagas na área de teleatendimento. Em contrapartida, o segmento também apontou saldo [total de admissões menos total de desligamentos] negativo de 1.001 empregos formais.
Entre os demais setores pesquisados, a Agropecuária se destacou, apresentando saldo positivo de 61 novos empregos. Três setores apresentaram pequenas reduções nos saldos de empregos, como Extração Mineral [-1]; Serviços Industriais de utilidade pública [-5]; e Administração Pública [-7].
Entre os demais setores, que apresentaram saldos negativos em agosto, o pior resultado foi observado na indústria da construção, com redução de 810 empregos, sendo que a atividade de obras de infraestrutura foi a que mais colaborou para o baixo desempenho, com 499 vagas de empregos a menos.
O segundo maior saldo negativo foi observado na Indústria de Transformação, que apresentou 797 vagas a menos, com destaque para a fabricação e o refino do açúcar, que fechou o mês com redução de 680 postos de trabalho. O setor do Comércio também apresentou saldo negativo de 124 empregos.
Entre os municípios sergipanos com mais de 30 mil habitantes, Aracaju apresentou o melhor desempenho, com a criação de 321 novas vagas, principalmente no setor de serviços. O segundo lugar com melhor desempenho foi o município de Capela, com 108 novas vagas, geradas principalmente do setor agropecuário, ambos em agosto de 2016. Já os saldos negativos foram observados nos municípios de Simão Dias [ -43], São Cristóvão [-41) e Nossa Senhora do Socorro [-34].
A análise foi realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS).
Com informações da Fies