Em abril deste ano, Sergipe registrou saldo negativo de 72 empregos formais no estado. Apesar da redução do saldo negativo, em abril, no acumulado do ano, Sergipe já contabiliza 6.576 empregos a menos, nesse primeiro quadrimestre. O saldo é fruto da diferença entre admissões e desligamentos no período.
Entre os setores que apresentaram saldos negativos, o pior desempenho foi observado no setor da Construção Civil, com a redução de 143 postos de trabalho. Apresentando o pior desempenho nas áreas de construção de difícil e de incorporação de empreendimentos imobiliários.
O setor da Agropecuária, contabilizou 60 vagas a menos, principalmente no cultivo de cana-de-açúcar. A Extração Mineral também apresentou saldo negativo, com a redução de 11 vagas de emprego no mês em análise.
Entre os setores com saldos positivos, a Indústria de Transformação foi a que apresentou o melhor desempenho, com a criação de 57 novas vagas. O destaque ficou por conta do bom desempenho das indústrias de fabricação de calçados de couro, que teve incremento de 126 vagas de emprego. O bom desempenho da indústria de transformação indica boas expectativas para a recuperação da economia sergipana.
Os demais saldos positivos ocorreram no setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública (grupo que inclui as empresas responsáveis pela distribuição de serviços essenciais, como água e energia elétrica), que gerou 51 novos postos de trabalho, e o setor de Serviços, com a criação de 32 empregos, no mês em análise.
Emprego nos municípios
Entre os municípios sergipanos com mais de 30 mil habitantes, os municípios de Aracaju e Capela foram os que contabilizaram saldos negativos mais significativos, com redução de 237 e 98 postos de trabalho, respectivamente. Em Aracaju, a Construção Civil e o setor de Serviços apresentaram as maiores reduções de vagas de emprego. Já em Capela, a Agropecuária foi a principal responsável pelo saldo negativo. São Cristóvão apresentou o melhor resultado entre os municípios sergipanos, com a criação de 115 novas vagas, geradas principalmente no setor de Serviços e da Construção Civil.
A análise foi realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, em parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS).
Com informações da Unicom Fies