A Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec-ME) divulgou o balanço do faturamento de vendas dos artesãos no 13º Salão do Artesanato Raízes Brasileiras. O evento ocorreu, de 9 a 13 de outubro, no Pavilhão da Bienal, em São Paulo. O faturamento total chegou a R$ 3,4 milhões, um aumento de 29% em relação ao valor alcançado em 2018 (R$ 2,6 milhões). O número de peças vendidas e encomendadas aos artesãos chegou a 98 mil, o que representa crescimento de 30% em relação à edição realizada em 2018, quando foram vendidas pouco mais de 75 mil peças. O evento teve entrada gratuita.
No total, 716 expositores participaram da feira e cada um deles faturou, em média, R$ 4,8 mil, acréscimo de 23% em comparação com 2018, quando o faturamento foi de R$ 3,9 mil. Os estados campeões de vendas foram Ceará (R$ 465 mil reais); Acre (R$ 447 mil); Amazonas (R$267 mil); Alagoas (R$240 mil) e Mato Grosso do Sul (R$ 176 mil).
O Sebrae foi responsável por realizar a rodada de negócios no evento nos dias 10 e 11 de outubro. Foram 45 compradores que negociaram com 163 expositores, de 23 estados, realizando mais de 7 mil contatos. Para além das oportunidades no varejo, a rodada de negócios permitiu que o artesão fizesse negócios com lojistas de artesanato para que as vendas continuem durante todo o ano. Valores de compras efetivas foram em torno de R$ 1,5 milhão, sem contar a expectativa de negócios futuros.
Durante os cinco dias, a feira foi visitada por cerca de 44 mil pessoas, que puderam conhecer e comprar os trabalhos feitos por artesãos de todas as regiões do Brasil. Eles expuseram trabalhos em madeira, argila, sementes e cerâmica. Também foram realizadas oficinas de artesanato, shows com artistas nacionais e grupos folclóricos, com grande oferta de gastronomia típica das mais diversas regiões.
Parceria
Durante o 13º Salão, o Sebrae e o governo federal assinaram acordo de cooperação para desenvolver em conjunto atividades que beneficiem o crescimento do setor. O protocolo de intenções tem o objetivo de alavancar a produtividade dos artesãos brasileiros por meio da gestão e do acesso aos mercados.
Durante o encontro, o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Da Costa, destacou a importância da produção artesanal para o país. “Valorizamos quem produz no Brasil e vemos o artesanato como o futuro do mundo, nas mais diferentes manifestações. Melhoraremos a vida dos artesãos por meio da gestão e do mercado”, disse.
Fonte: Agência Brasil