No ano de 2016 as exportações sergipanas superaram os US$ 113,3 milhões, crescendo 18,5% em relação a 2015. Já as importações fecharam acima dos US$ 145 milhões, o que representou redução de 32,1%, ante as importações do ano de 2015. O saldo da balança comercial de 2016 apresentou déficit de US$ 31,7 milhões, sendo o menor déficit dos últimos 6 anos.
Em dezembro passado, as exportações do estado registraram um faturamento de US$ 10,1 milhões, enquanto as importações ultrapassaram os US$ 16,3 milhões. Dessa forma, o resultado da balança comercial no último mês do ano, foi um déficit (saldo negativo) de aproximadamente US$ 6,2 milhões.
Produtos comercializados e parceiros comerciais
Dentre os produtos que Sergipe exportou em 2016, se destacaram as vendas de sucos de laranja, congelados, não fermentados, com 47,5% do total exportado e outros sucos (de abacaxi), que responderam por 13,5%. O principal comprador dos sucos de laranja e de abacaxi foi a Holanda (Países Baixos). A Bélgica e a Rússia também são consumidores importantes dos sucos de laranja, comprando US$ 2,9 milhões e US$ 1,8 milhão, respectivamente, ao longo de 2016. As exportações dos sucos de laranja e de abacaxi cresceram 13,8% e 15,2%, respectivamente, em comparação com as vendas de 2015.
Outros produtos também foram vendidos de forma significativa pelo estado em 2016, como outros recipientes tubulares de alumínio (US$ 10,5 milhões), vendidos para a Colômbia, e outros óleos essenciais de laranja (US$ 6,7 milhões), comercializados principalmente para os Estados Unidos e para a Holanda (Países Baixos). Os quatro produtos mais vendidos por Sergipe responderam por 76,3% da pauta exportadora do estado, ao longo do ano passado. Cabe ainda destacar que Sergipe voltou a exportar cimento não pulverizado e ureia, sendo vendido aproximadamente US$ 1 milhão de cada produto.
Entre países onde os produtos sergipanos foram destinados, destacaram-se as vendas para os Países Baixos (Holanda) com US$ 60 milhões, seguido pela Colômbia (US$ 11 milhões), Estados Unidos (US$ 6,2 milhões), Bélgica (US$ 5,2 milhões) e Gana, (US$ 2,4 milhões). As exportações para Gana concentraram-se em açúcares e cimento.
No tocante às importações do estado, em 2016, destacaram-se as compras de Diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 25,8 milhões), Trigo (US$ 24,5 milhões), Sulfato de amônio (US$ 9,2 milhões) e Coque de petróleo (US$ 5,5 milhões), que em conjunto responderam por 44,9% do total das aquisições internacionais sergipanas. Dentre esses produtos, apenas a importação do sulfato de amônio apresentou crescimento, ficando 8,5% acima das compras registradas em 2015.
Em relação aos fornecedores, os principais países de origem das compras estaduais foram os Estados Unidos (US$ 25,6 milhões), a Argentina (US$ 23,3 milhões), o Marrocos (US$ 21 milhões), a China (US$ 12 milhões) e a Rússia (US$ 10,6 milhões). O destaque em 2016 foi o fortalecimento da parceria comercial com a Rússia, que triplicou suas vendas para Sergipe, quando comparado com 2015. Apenas esses cinco países respondem por 64,6% das importações sergipanas.
Os dados são decorrentes de uma análise realizada pelo Centro Internacional de Negócios – CIN/SE da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), com base nos dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Com informações da Unicom Fies