Recentemente, o Banco Central divulgou mais uma edição do relatório de mercado Focus. Nesse documento, a estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) para 2016 passou de queda de 3,16% há duas semanas para 3,20% na última semana. Será a primeira vez nessa série histórica, iniciada pelo IBGE em 1948, que o Brasil registrará duas quedas consecutivas nesse número. Ano passado a retração ficou em 3,8%, a maior em 25 anos.
Por outro lado, a previsão para 2017 é de um crescimento de 1,3% que será fruto de uma leve recuperação diante de uma baixa base econômica, já que nos últimos dois anos teremos registros de quedas significativas na produção, além de termos uma provável retração da inflação que também contribuirá.
Mas, para concretização dessa retomada, é imprescindível inicialmente a aprovação do ajuste fiscal. Nesse sentido, o Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), Eduardo Prado de Oliveira, em consonância com a classe industrial de todo país, observa que “o ajuste fiscal é indispensável para dar previsibilidade à trajetória da dívida pública, recuperar a confiança dos investidores e fortalecer a economia”.
Para a Fies, um sólido ajuste fiscal acompanhado da reforma previdenciária e da valorização da negociação coletiva que não prejudique nem direitos dos trabalhadores e nem direitos inerentes aos empresários de todo o país serão fatores chaves não só para controlar a inflação e reduzir os juros, mas servirão para que o caminho do crescimento econômico do país seja retomado, com confiança e estabilidade.
Unicom Fies