O ato é para protestar contra o bloqueio de verbas das universidades públicas e de institutos federais. A manifestação nacional ocorreu nas 27 capitais brasileiras e diversas outras cidades. Foram estudantes, trabalhadores da educação e sindicalistas que se mobilizaram. A frente da convocação entidades como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), os atos também criticam a possibilidade de extinção da vinculação constitucional que assegura recursos para o setor e a proposta de reforma da Previdência.
Aracaju
Na capital sergipana o protesto aconteceu no centro da capital e foi formado pela maioria dos alunos da Universidade Federal de Sergipe (UFS), do Instituto Federal de Sergipe (IFS), trabalhadores e centrais sindicais ligados à educação. O ato ainda ecoava frases que marcaram a eleição para presidente. O ‘Ele Não’ em referência a Bolsonaro.
Na pauta sergipana os protestos e questionamentos são contra ao corte orçamentário de 30% anunciado pelo Ministério da Educação (MEC), além da fala do Ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que fez um comparativo superficial e sem conhecimento da produção acadêmica e científica da UFS, comparando custos a uma universidade particular do Estado, que não possui o mesmo número de cursos de Pós Graduação.