Crédito para pessoa física em Sergipe cresceu 5%


O  total de operações de crédito no estado de Sergipe, no terceiro mês do ano, ficou acima dos R$ 18 bilhões. Em termos relativos, quando comparado com o volume de crédito concedido no mês imediatamente anterior, fevereiro último, verificou-se leve aumento de 0,3%. Já no comparativo com março do ano passado, notou-se elevação de 1,6%.

No primeiro trimestre de 2018, a tomada de crédito, superou os R$ 54,2 bilhões, registrando alta de 1,6%, em relação ao mesmo período de 2017. Todas as variações descritas são em termos nominais, ou seja, sem considerar o efeito da inflação no período em análise.

Distribuição do crédito em março/2018

As operações de crédito de pessoas físicas ficaram próximas dos R$ 13,4 bilhões, com crescimento de 5%, no comparativo com o mesmo mês de 2017. No confronto com o mês anterior, fevereiro passado, registrou-se aumento de 0,3%.

Nos três primeiros meses do ano, a concessão de crédito para as pessoas físicas registrou aumento de 5,4%. Em valores, o crédito ultrapassou os R$ 40,2 bilhões

Por outro lado, a tomada de crédito por pessoas jurídicas registrou queda de 7,2%, em relação a março do ano passado. Entretanto, observou-se pequena elevação de 0,3%, na comparação com o mês anterior, fevereiro último. Em termos nominais, no mês analisado, as operações aproximaram-se de R$ 4,7 bilhões.

De janeiro a março do ano andante, a tomada de crédito das pessoas jurídicas, em valores, ficou próxima dos R$ 14 bilhões e assinalou recuo de 7,8%.

Inadimplência em março/2018

A taxa geral de inadimplência das operações de crédito, referente a atrasos de pagamentos acima de noventa dias, situou-se em 3,76% dos contratos. Para as pessoas jurídicas situou-se em 3,88%, enquanto que a taxa de inadimplência para pessoa física ficou em 3,71%.

As análises acima são realizadas pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados do Banco Central.

Fonte: NIES/FIES