Análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (ABEGÁS), apontou que foram consumidos 247,8 mil metros cúbicos/dia de gás natural em Sergipe, no mês de maio deste ano.
Em termos relativos, o consumo total de todos os segmentos, no mês analisado, foi 5,1% maior que o registrado no mês imediatamente anterior, abril último. No entanto, em relação ao volume do mesmo mês de 2017, observou-se retração de 1,8%.
Com os dados de maio, o volume de gás natural consumido no estado, nos cinco primeiros meses do ano corrente, assinalou retração de 5,7%, na comparação com o mesmo intervalo do ano passado.
Consumo de gás por segmento em Maio/2018
O consumo de gás natural no segmento industrial compreendeu 57,4% do total. Em volume, o valor chegou a 142,3 mil metros cúbicos/dia. Já em termos relativos, verificou-se aumento de 8,8% em relação ao mês imediatamente anterior, abril deste ano.
Por outro lado, quando comparado com maio de 2017, observou-se queda de 7,7% no consumo. No ano (janeiro a maio), o uso do insumo no setor ficou 12,5% abaixo do registrado no mesmo período do ano que findou.
O segundo maior consumidor do gás natural no estado, o segmento veicular registrou consumo de 93,8 mil metros cúbicos/dia, assinalando aumento de 7% sobre maio do ano passado. Nas residências e no comércio, o volume consumido foi de 6,4 e 4 mil m³/dia, respectivamente, no mês analisado.
Consumo de energia elétrica em SE cresceu 0,5% no 1º trimestre de 2018
Ainda no campo do uso das fontes energéticas, dados preliminares da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), analisados pelo Boletim Sergipe Econômico apontam que o consumo de energia elétrica em Sergipe cresceu 0,5%, no primeiro trimestre deste ano, quando comparado com o mesmo de 2017.
A EPE é uma empresa pública federal e tem por finalidade prestar serviços ao Ministério de Minas e Energia (MME).
Fonte: NIE/FIES