O tíquete médio registrou alta de 8%, passando de R$ 388 para R$ 417, de acordo com dados do Ebit
O e-commerce brasileiro fechou 2016 com faturamento de R$ 44,4 bilhões, crescimento nominal de 7,4% ante os R$ 41,3 bilhões registrados em 2015. O número de pedidos permaneceu estável, em 106,3 milhões, mas o tíquete médio registrou alta de 8% na comparação entre os períodos, passando de R$ 388 para R$ 417. Os dados constam no relatório Webshoppers, divulgado pela Ebit, empresa referência em informações sobre o varejo eletrônico nacional.
Apesar de ser o menor crescimento registrado desde o início da série histórica, em 2001, o CEO da Ebit, Pedro Guasti, considera o resultado positivo. “O comércio eletrônico foi um dos poucos setores a andar na contramão da crise econômica. Além dos preços competitivos na comparação com o varejo físico, o e-commerce também foi beneficiado pela expansão do mercado de smartphones, que trouxe uma enorme gama de novos consumidores”, diz.
De acordo com o relatório, o número de e-consumidores ativos cresceu 22% na comparação com 2015, de 39,14 milhões para 47,93 milhões. Guasti ressalta ainda o aumento das vendas via dispositivos móveis (tablets e smartphones), que concentraram 21,5% das transações em 2016, ante 12,5% do ano anterior. Confira as categorias mais vendidas no ano passado.
As cinco categorias mais vendidas em 2016, em volume de pedidos, foram:
– Moda e Acessórios – 13,6%
– Eletrodomésticos – 13,1%
– Livros/Assinaturas/Apostilas – 12,2%
– Saúde/Cosméticos/Perfumaria – 11,2%
– Telefonia e Celulares – 10,3%
As cinco categorias mais vendidas, em faturamento, foram:
– Eletrodomésticos – 23%
– Telefonia/Celulares – 21%
– Eletrônicos – 12,4%
– Informática – 9,5%
– Casa e Decoração – 7,7%
Perspectiva 2017
Para o ano que vem, o relatório aponta que o e-commerce brasileiro faturará R$ 49,7 bilhões, com crescimento nominal de 12%. O tíquete médio deverá expandir 8%, para R$ 452, enquanto que, para o volume de pedidos, a expectativa é de uma alta de 4%, para 110 milhões.
“Além da migração de consumidores do varejo físico, o crescimento do e-commerce deverá ser impulsionado pelo aumento de preços e também pela participação das vendas de categorias de produtos de maior valor agregado, tais como eletrodomésticos, smartphones, eletrônicos, acessórios automotivos e casa e decoração”, avalia Guasti.
A Ebit prevê 40% de crescimento das compras feitas por meio de dispositivos móveis no comércio eletrônico. A expectativa é que 32% das transações provenham de smartphones e tablets em dezembro de 2017.
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