De acordo com análise realizada pelo Instituto de Pesquisa Avançada (IPEA) os jovens brasileiros, de 14 a 24 anos, são os mais afetados pelo desemprego que assola o país, chegando a 26,36% no primeiro trimestre desse ano. No geral, a taxa está em 11,2%, maior índice desde o início do levantamento em 2012. Além da crise que o Brasil se encontra, outro fator também causa esse número elevado na busca do jovem pelo primeiro emprego: a falta da educação profissional na vida dessas pessoas.
Para falar sobre o assunto, esteve recentemente no Brasil o diretor regional da Organização Internacional do Trabalho (OIT) na América Latina e Caribe, Jose Manuel Salazar-Xirinachs, que veio participar da Conferência Internacional da Educação Profissional, realizada em Curitiba, na semana passada. Segundo ele, quanto mais baixa for a formação profissional em relação à demanda e à necessidade dos jovens, mais difícil é a sua empregabilidade.
Salazar ainda salienta a importância de instituições como o Sistema S, que leva o Brasil a um espaço de liderança nesse segmento na América Latina e que o potencial do país ainda há muito a ser explorado. “Há um grande respeito pelo Senai e pelo Sistema S e pelo que se tem feito no Brasil e o que se continua fazendo”, afirmou.
O nível de empregabilidade dos alunos egressos de cursos técnico-profissionalizantes é altíssimo, o que ratifica a lógica de que quanto mais o profissional se capacita, mais fácil e com melhores condições ele adentra o mercado de trabalho. E aqui em Sergipe, temos diversas instituições que realizam esse tipo de ensino, como o Senai, que recentemente ratificou sua qualidade conquistando o primeiro lugar na avaliação Saep, que mede a qualidade dos cursos em todo país e também, conquistou uma vaga na Copa do Mundo da educação profissional, a ser realizada em 2017 em Abu Dhabi, na modalidade Tecnologia da Informação-Soluções em Software para Negócios com o aluno Sérgio Alves que estuda na unidade em Estância.
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