O balanço do primeiro semestre de 2016 foi bastante insatisfatório para o setor industrial. A constatação é resultado da pesquisa de Indicadores Industriais apresentada no dia 1º de agosto. De janeiro a junho, a queda do faturamento real das indústrias ficou 11,5% menor que do mesmo período de 2015. Além disso, as horas trabalhadas caíram 9,6%, a massa real de salários diminuiu 9,9%, o rendimento médio do trabalhador recuou 0,8% e a capacidade industrial utilizada está 1,2 % menor que em junho de 2015.
No mês retrasado, os números melhoraram um pouco com relação a maio, mas ainda não dá pra comemorar. Em comparação ao mês anterior, o faturamento cresceu 2%, as horas trabalhadas aumentaram 0,2% e a capacidade instalada aumento 0,3%, chegando a 77,4% do total. Ainda assim, persiste uma queda de 0,6% no emprego na indústria, sendo a 17ª queda consecutiva desse índice.
“A saída da crise e a retomada do crescimento da indústria e da economia dependem de ações e reformas que resgatem a confiança dos empresários e criem um ambiente mais propício aos investimentos, à produção e à criação de empregos”, avalia o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
De acordo com a Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (Fies), esse é o pensamento de todo setor produtivo nacional. O segmento acredita que o governo apresente soluções para esse péssimo momento vivido pela indústria, devido à crise por qual passa o país e que os números comecem a melhorar.
Com informações da Fies