Brasil terá nova companhia aérea a partir de junho

ITA iniciará as atividades com cinco aeronaves Airbus A320

Brasil terá nova companhia aérea a partir de junho
Imagem: Divulgação/ITA

A crise atual pela qual o Brasil está passando afetou diretamente o setor de turismo e, principalmente, as companhias aéreas. Além do número de viajantes ter diminuído consideravelmente devido ao isolamento necessário durante a pandemia, acredita-se que os efeitos do chamado “novo normal” devem causar impactos duradouros. Um exemplo disso é o home office. Para muitas empresas, a prática veio para ficar e vai diminuir a necessidade de viagens a trabalho. 

Porém, em toda crise é possível enxergar oportunidades. Enquanto empresas consolidadas, como a Latam, chegaram a entrar com pedido de recuperação judicial em 2020, o Brasil está prestes a ganhar uma nova companhia aérea, chamada ITA (Itapemirim Transportes Aéreos). A venda de passagens inicia nesta quinta-feira, 21, e o voo inaugural está agendado para o dia 29 de junho. No lançamento, a frota da ITA contará com cinco aeronaves Airbus A320.

O Nordeste entrará na malha aérea inicial da companhia que terá voos para Porto Seguro e Salvador, na Bahia. Além dessas duas cidades, mais seis receberão voos da ITA. São elas: Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). 

As cidades de Maceió (AL), Recife (PE), Fortaleza (CE) e Natal (RN) têm previsão de serem incorporadas à malha a partir de 1º de agosto. 

A mais nova companhia aérea brasileira começa com 500 funcionários e mais 1 mil devem ser contratados em agosto, para a segunda fase da malha inaugural. A maioria veio de empresas aéreas do mercado, que tiveram de cortar pessoal durante a pandemia.

Terrestre + Aéreo

Sidnei Piva comprou o Grupo Itapemirim em 2016 e é o único dono da nova empresa aérea. A indústria de aviação brasileira já tem outros exemplos de grupos de transporte rodoviário que lançam braços aéreos (como ocorreu com as Famílias Canhedo, na Vasp, Capriolli, na Trip, e Constantino, na Gol), mas é a primeira vez que há um projeto de sinergia entre os dois modais.

O presidente do Grupo Itapemirim espera que em um ano os dois sistemas de vendas estejam integrados e os passageiros possam combinar aéreo + rodoviário.

 

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