Brasil tem mais de 2,5 milhões de professores


O número de professores no Brasil passa de 2,5 milhões, segundo censos educacionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) referentes a 2017. Desse universo, 340 mil professores estavam atuando. Sobre o aperfeiçoamento profissional a pesquisa mostra que dos professores  que estavam em sala de aula, 4,3 mil têm diploma superior; 65,4 mil, especialização; 128,4 mil, mestrado; 143,4 mil, doutorado. Apenas 10 deles não tinham graduação.

A maior parte dos professores (2,192 milhões) é da educação básica, enquanto 349.776 são do ensino superior. As estatísticas educacionais contabilizam os profissionais uma única vez, independentemente de atuarem em mais de uma região geográfica, unidade da Federação, município ou etapa de ensino. Do total de professores, 345,6 mil estão na zona rural.

A maioria dos professores tem entre 30 e 39 anos. Mulheres representam quase 70% do corpo docente no país.

Censo

O Censo Escolar, que coleta dados da educação básica, é coordenado pelo Inep e realizado a partir de informações das secretarias estaduais e municipais de educação e escolas públicas e privadas do país.

A estatística sobre a educação superior, apontadas como a pesquisa mais completa do país, reúne informações sobre as instituições de ensino superior, seus cursos de graduação presencial ou a distância, cursos sequenciais, vagas oferecidas, inscrições, matrículas, ingressantes e concluintes e informações sobre docentes nas diferentes formas de organização acadêmica e categoria administrativa.

Sergipe

A rede estadual de ensino conta com um total de 9.662 professores atuando em nove diretorias regionais de educação e mais a Diretoria de Educação de Aracaju, dentro de salas de aula, na gestão e se dedicando às atividades administrativas. Muitos desses profissionais conquistam destaque nos cenários local e nacional, por conta das ações pedagógicas inovadoras, pesquisas e por utilizarem métodos criativos, que colaboram para a melhoria da qualidade do ensino público do Estado.

Em Sergipe, não é difícil encontrar profissionais abnegados que trabalham com amor e responsabilidade. Conforme verifica o secretário, o empenho e dedicação dos profissionais do Magistério são primordiais para a formação integral do ser humano e na criação de valores.  “O Dia dos Professores deve ser celebrado por todos nós da sociedade. Temos o que comemorar graças ao trabalho e apoio dos educadores que asseguram mais qualidade nos processos educacionais”, reforça Josué Modesto, secretário estadual de Educação.

“No momento atual e ao longo dos anos, contamos com o empenho e a dedicação desses educadores altamente preparados e comprometidos. Esses profissionais são agentes fundamentais que encaram com competência e responsabilidade o grande desafio da formação do desenvolvimento pleno dos educandos numa sociedade mais justa, democrática e inclusiva”, afirma Josué Modesto dos Passos.

Composição salarial

O governo do Estado começou a recuperação da hierarquização da Carreira do Magistério com a aplicação de percentuais em cima do Piso Nacional do Magistério de acordo com a titulação dos docentes, nos seguintes percentuais, que serão aplicados a partir de dezembro deste ano: Graduação: 6%; Pós-graduação: 7,5%; Mestrado: 9,3%; Doutorado: 15%.

A partir deste ano de 2018 o Governo de Sergipe paga o reajuste de 6,81% no piso salarial dos professores, passando de R$ 2.298,80 para R$ 2.455,35. O professor que menos ganha em Sergipe recebe o salário inicial de R$ 3.437,49. Não há nenhum professor na Rede Estadual recebendo abaixo do piso. Sobre esse valor, ainda são pagas gratificações, como Regência de Classe (40%) ou Atividade Técnico-Pedagógica I e II (20% e 40%), bem como adicionais, a exemplo do Adicional de Triênio, correspondente a 5% do vencimento base a cada três anos de efetivo exercício, com o limite do triênio de 40% sobre o vencimento.

 

 

Fonte: EBC/SEED-SE