Na última sexta-feira (16), o Ministério do Trabalho divulgou a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e trouxe um dado já esperado, mas não menos preocupante que em 2015. A perda de vagas em empregos formais chegou a 1,510 milhões, o pior desde o início desta pesquisa, em 1985. A última vez que o país registrou uma perda anual deste tipo de emprego foi no longínquo ano de 1992, quando foram perdidos 623 mil postos de trabalho.
De acordo com a Rais, o único setor que conseguiu um superávit na criação de empregos foi a agricultura com a adição de 20,9 mil pessoas. Já os outros setores perderam empregos formais, como a indústria da transformação [ 604,1 mil], construção civil [- 393 mil] e comércio [195,5 mil]. Já a estatística por região, a sudeste foi a mais prejudicada com menos 900 mil postos de trabalho, seguida pela nordeste que caiu 233,6 mil empregos no período.
Para a CNI, com a concordância da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), a recuperação da economia brasileira só será possível a partir da recuperação da confiança dos investidores na indústria nacional. Além disso, há necessidade urgente da realização de ajustes fiscais e da modernização da legislação trabalhista a ponto de alavancar as expectativas e, por consequência, estimular a criação de novos postos de trabalho.
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