No dia 22 deste mês, a Ancine, a Anatel e a Polícia Federal se reuniram com representante da rede de supermercados Carrefour para solicitar a retirada desses produtos das lojas físicas da rede varejista, bem dos anúncios de vendas dos aparelhos em seu marketplace. O encontro aconteceu após notícias da oferta de caixas que permitem a pirataria de TV em lojas de supermercados Carrefour. De acordo com reportagem do UOL, do início deste mês, a Android TV Box Tx2 era ofertada nos alto-falantes de uma loja Carrefour em São Paulo, ressaltando que o equipamento permite desbloquear 8 mil canais de televisão.
Caixas smart não são, necessariamente, ilegais, mas muitas permitem a pirataria. De acordo com a reportagem do UOL, o modelo oferecido no Carrefour já viria com o serviço pirata habilitado, bem como com uma pasta com conteúdos ilegais.
Ambas as agências reguladoras informam que a rede varejista apontou que o equipamento era vendido, na verdade, em um quiosque independente dentro de sua loja.
Segundo a Anatel, a rede afirmou que retirou de suas lojas todos os equipamentos piratas e, além disso, divulgará, a fornecedores e grandes fabricantes, as orientações recebidas dos órgãos fiscalizadores e a legislação aplicável. Já a Ancine diz que ficou definida a realização de um acordo de cooperação técnica entre Ancine e Carrefour com objetivo de combater a pirataria.
Equipamentos lacrados
A Anatel, como parte de seu Plano de Ação de Combate à Pirataria, que tem por objetivo fortalecer a atuação da fiscalização no combate à comercialização e utilização de equipamentos de telecomunicações sem certificação, realizou no município de Itapevi (SP) fiscalização referente à comercialização de produtos não certificados.
De acordo com a agência, durante a atividade fiscalizatória, foram lacrados produtos sem a devida homologação: 252 km de cabos UTP (Par Trançado Não Blindado); 7 mil cabos de manobra; 5 mil conectores de fibra e 20 splitters (componente de rede que serve para dividir o sinal óptico).
Fonte: TelaViva