O Serviço Social da Indústria (Sesi) realizou uma pesquisa inédita com 500 grandes e médias empresas no país sobre como as ações de Saúde e Segurança do Trabalho (SST) afetam a sua competitividade. No levantamento da pesquisa, realizada entre outubro de 2015 e fevereiro de 2016, observou-se que 71,6% das indústrias afirmaram ser altamente vigilantes em relação à saúde e segurança dos trabalhadores, enquanto que 76,4% dos entrevistados afirmaram que o grau de atenção das empresas sobre o tema deve aumentar nos próximos cinco anos.
Para o Superintendente do SESI em Sergipe, Acrízio Campos, “a pesquisa evidencia que as empresas têm se preocupado com o bem-estar do trabalhador da indústria, contribuindo decisivamente para a redução dos acidentes e doenças ocupacionais no Brasil”.
O levantamento também revelou que as empresas investem em programas de promoção a saúde dos trabalhadores que vão além do cumprimento de requisitos legais. Entre as principais ações estão à gestão dos afastamentos por doenças, executada por 87,8% das indústrias, e o monitoramento de aspectos ergonômicos no ambiente de trabalho, feito por 84% dos empreendimentos.
Para Campos, “ao focar na redução dos impactos negativos relacionados a acidentes de trabalho e a problemas de saúde dos trabalhadores, as empresas aumentam a sua produtividade e ganham competitividade no mercado, com redução de afastamentos e custos ligados a acidentes e reabilitação”.
Segundo dados recentes do Ministério do Trabalho e Previdência Social, o número de acidentes de trabalho por grupo de 100 mil profissionais caiu mais de 17% entre 2007 e 2013 – de 1.378, em 2007, para 1.142, em 2013.
Fies Sergipe