Procon Aracaju divulga pesquisa comparativa de preços dos itens da cesta básica


Procon Aracaju divulga pesquisa comparativa de preços dos itens da cesta básica
Imagem: Ascom Semdec

Com o objetivo de incentivar os consumidores a desenvolverem o hábito da pesquisa e do consumo consciente, o Programa Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Aracaju) realizou mais uma pesquisa comparativa de preços na capital sergipana. Desta vez, foram apurados os valores dos itens que compõem a cesta básica. 

O Procon, que integra a Secretaria Municipal da Defesa Social e da Cidadania (Semdec), esteve em 10 estabelecimentos comerciais de redes diferentes de mercados e supermercados para realizar a pesquisa. O resultado foi divulgado na última terça-feira (25) e trouxe os dados de 49 produtos diferentes. Entre eles estavam alimentícios, laticínios e frios, horta e pomar, higiene pessoal e limpeza doméstica. 

Os produtos que apresentaram maior diferença de preço entre os locais visitados foram queijo mussarela (R$ 35,60 de diferença do menor preço para o maior preço encontrado), o quilo do alho (R$ 40,09) e o presunto de peru (R$ 19,50). 

Segundo o coordenador do Procon Aracaju, Igor Lopes, o Procon não possui a habilitação legal para regular preço mínimo ou máximo dos produtos, porém a pesquisa comparativa de preços pode ser utilizado para auxiliar o setor de fiscalização na apuração de eventuais e possíveis abusos.

Em relação ao último levantamento realizado pelo órgão, no mês de janeiro deste ano, não foram constatadas variações expressivas. “Houve baixa oscilação de preço, não sendo identificadas situações que demandassem autuação por parte do setor de fiscalização. Além disso, vale destacar que o contexto de pandemia não autoriza que haja elevação de preço sem justa causa. Caso ocorra, o estabelecimento pode ser responsabilizado na seara administrativa”, esclareceu o coordenador.

Como economizar

 Ao analisar os números divulgados pelo Procon Aracaju, percebe-se que não há um estabelecimento que concentre todos os menores preços em seus produtos. O supermercado que apresenta o menor valor no arroz pode apresentar valor mais alto no feijão, por exemplo. 

Mesmo sabendo que essa variação de preços é normal, para o consumidor pode ser inviável fazer a “feira” em lugares diferentes. Então, o que fazer?

O economista Thiago Oliveira, analista do Sebrae-SE, esclarece que a estrutura de custos do estabelecimento, negociação com fornecedores e data de validade dos produtos são alguns fatores que influenciam na diferença de preços. “É importante entender que o ideal é ir ao supermercado algumas vezes no mês, pois existem dias específicos em que os hortifrutis estão mais baratos, mas, por uma questão de estratégia, os supermercados aumentam o preço de outros produtos neste dia”, explica.

De acordo com Oliveira, existem três orientações que não podem faltar na hora de planejar as compras. “Saber exatamente qual é o valor disponível, sempre ter uma lista de compras para evitar impulsos e assim respeitar o limite orçamentário estabelecido e tentar distribuir as compras em alguns dias no sentido de aproveitar as promoções cíclicas”, sugere. 

 

Confira a pesquisa completa aqui.

 

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