Entrou em vigor na última segunda-feira (8), a primeira etapa da implantação do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, o chamado eSocial. Nesse início, participaram cerca de 14,4 mil empresas que tiveram faturamento acima de R$ 78 milhões em 2016 ou que aderiram voluntariamente ao programa. Essas empresas empregam cerca de 15 milhões de trabalhadores.
O eSocial é um sistema de registro de informações criado para desburocratizar e facilitar a administração de informações relativas aos trabalhadores, para que as empresas possam realizar o cumprimento de suas obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias de forma unificada e organizada. Por meio dele, pretende-se reduzir custos, processos e tempo gastos hoje pelas empresas com essas ações.
Em Sergipe, o Serviço Social da Indústria (SESI), realizou palestras sobre o tema com especialistas de renome nacional para que as empresas do estado obtivessem informações relevantes sobre o assunto. Numa dessas ações, o especialista no tema do Departamento Nacional do SESI, Cláudio Campos Bello, orientou centenas de pessoas sobre a importância do eSocial para as indústrias. “Haverá uma massificação das informações de saúde e segurança, antes restritas ao ambiente interno das empresas. Agora, esses dados serão repassados ao Governo, aumentando essa visibilidade das empresas tanto para o bem quanto para o mal. Esse é o grande divisor de águas do eSocial, vai nivelar no alto aquelas empresas que, efetivamente, fazem gestão de saúde e segurança”, afirma Cláudio.
O cronograma de implantação do eSocial, segundo a Receita Federal, continua em julho deste ano para as demais empresas privadas que começarão o processo de envio de informações pelo Sistema e, a partir de janeiro de 2019, os órgãos públicos também farão parte. O objetivo é que no segundo semestre de 2019, todas as empresas do país estejam cadastradas e operando no sistema.
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