A previsão para o comércio no ano de 2017, em relação ao número de feriados prolongados, pode acarretar na perda de R$ 10,5 bilhões, segundo dados da Fecomércio (SP), o que vem preocupando o Sindicato dos Lojistas de Sergipe (Sindilojas) e também a Federação das Câmaras de Dirigentes Logistas de Sergipe (FCDL/Sergipe).
Além dos já tradicionais feriados de Carnaval, Semana Santa, Dia da Independência, Finados e outros, há motivo relacionado à decretação de pontos facultativos por parte das prefeituras municipais e Governo do Estado.
Para Gilson Figueiredo, presidente do Sindilojas, há pelo menos cinco situações de feriados considerados imprensados onde a entidade espera que não ocorram os chamados “facultativos”.
“São eles, quinta-feira Santa, véspera de São Pedro, feriados após a independência, Nossa Sra. Aparecida e Finados”, diz Gilson, enfatizando que, se os governos decretarem o facultativo, “esvaziará ainda mais os Centros comerciais das cidades”.
A previsão nada animadora também afeta as 19 CDLs sergipanas, comandadas pela FCDL. “As CDLs do interior e da capital esperam dos prefeitos municipais, que eles não adiram a esta onda de decretação de ponto facultativo no serviço público sempre que há um feriado imprensado”, declara Edivaldo cunha, presidente da Federação.
Bom exemplo
Se por um lado a preocupação manifestada pelas duas entidades ligadas ao comércio sergipano está explicitada, um bom exemplo foi dado ano passado durante o período de feriado prolongado.
“O governador Jackson Barreto atendeu ao pedido das entidades empresariais e em 2016 ele não imprensou feriados, ajudando para que o comércio não ficasse esvaziado. Esperamos que ele repita a postura, bem como o prefeito Edvaldo Nogueira”, pontua Gilson Figueiredo.
Uma das possíveis medidas para tentar minimizar o prejuízo com o grande número de feriados em 2017 seria trabalhar nesses feriados. Mas, segundo a Fecomercio-SP, essa medida poderia ocasionar aumento nos custos operacionais, o que prejudica as empresas.
“A Federação alerta para os custos adicionais (100% para trabalhos em feriados adicionados de cerca de 37% de encargos) para a empresa, o que pode inviabilizar essa opção”, diz, a nota da entidade paulista.
Ascom CDL, com informações da Fecomércio SP