O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) escolheu a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio), para fazer a divulgação nacional da Pesquisa Anual de Serviços (PAS) referente ao ano de 2015. A pesquisa congrega o levantamento de dados realizados no ano estudado em todo o Brasil, considerando como parâmetro a última pesquisa realizada, que foi no ano de 2007.
Os números da pesquisa apresentada no auditório do Sesc Centro pela gerente de pesquisas do IBGE, Juliana Paiva, que detalhou os índices medidos na atividade no Brasil, depois apresentou os dados regionais para uma plateia composta por economistas, jornalistas, estatísticos e estudantes.
O setor de Serviços em Sergipe movimentou uma receita bruta de R$ 6.1 bilhões de reais, sendo responsável por 26,7% do Produto Interno Bruto sergipano, que é de R$ 23 bilhões de reais. O volume de riquezas movimentadas pelas 5.900 empresas do setor no estado contabilizou mais de R$ 1.4 bilhão em pagamentos salariais aos mais de 83.300 mil trabalhadores da atividade no estado.
A atividade de serviços profissionais, administrativos e complementares, atividades do ramo de terceirização, é responsável por 31,4% do total da receita do segmento, no segundo lugar estão os serviços de informação e comunicação. O somatório das seis atividades apresentadas resulta num salário médio de R$ 1.451,33 para o trabalhador do setor de Serviços em Sergipe. Sendo o de informação e comunicação, a média salarial mais alta, com R$ 2.074 e a menor está nos serviços de manutenção e reparação, com uma média salarial de R$ 856, no ano de 2015.
O presidente da Fecomércio, valorizou a iniciativa do IBGE em realizar o lançamento nacional da Pesquisa Anual de Serviços em Sergipe, destacando a importância do setor de Serviços para a economia sergipana.
“O setor de serviços é um dos grandes propulsores de nossa economia, sendo responsável pela geração de mais de 80 mil empregos para os sergipanos. O povo de nosso estado é um povo empreendedor, haja vista o grande número de empresas no segmento. Isso é muito importante, pois os setores de Comércio e Serviços são responsáveis por 70% do PIB sergipano. Agradeço ao IBGE por ter escolhido a Fecomércio para fazer o lançamento da pesquisa, isso também vai nos ajudar a buscar os melhores meios para fortalecer as atividades do setor em nosso estado”, afirmou Laércio Oliveira.
O perfil das empresas do setor de Serviços mudou nos últimos oito anos, período de interstício entre a última pesquisa e a mais recente. Em 2007, as empresas que mais dominavam o mercado eram as de comunicação, no quesito receita bruta, atualmente são as empresas de terceirização que geram a maior parte da receita do setor.
A distribuição da ocupação dos trabalhadores sergipanos no setor é bem segmentada. De acordo com a PAS 45,4% deles se concentram nos serviços profissionais, administrativos e complementares, já 24,8% estão nos serviços prestados às famílias, o setor de transportes e cargas, que tem 15,2% dos trabalhadores ocupa a terceira posição.
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