Categoria ainda tem atraído consumidores da versão em barra, que caiu 1,6% no mesmo período
Os sabonetes líquidos continuam crescendo. A alta foi de 7,4% em volume no ano passado sobre 2014, segundo dados da Nielsen. No mesmo período, a versão barra teve queda de 1,6%. O consumidor realizou mudanças em seu comportamento para manter algumas conquistas dos últimos anos. De acordo com a consultoria, esse é um dos motivos pelo qual as marcas de menor preço aumentaram vendas em 11,3% na categoria em 2015.
Já segundo dados da fabricante Unilever, o segmento de perfumados é o que mais se destaca, com 56,4% do volume. O antibacteriano vem depois, com participação de 25,4%. Essa versão vem ganhando cada vez mais adeptos. De acordo com a empresa, 50% da migração para os antibacterianos vêm dos perfumados. Por conta disso, a recomendação é que os dois segmentos sejam expostos lado a lado na gôndola.
Outra sugestão da companhia é que, a partir do fluxo do corredor, a exposição comece pelos itens de maior preço e termine com os mais baratos. Os líquidos devem ficar acima do sabonete em barra da mesma marca. Os produtos destinados à lavagem das mãos devem ficar no início da gôndola. A fabricante também recomenda que 50% da exposição seja dedicada aos sabonetes líquidos e 50%, às barras.
O principal shopper da categoria é a classe A/B, responsável por 44% do volume, ainda conforme a Unilever. A classe C fica com 37% e a D/E, com 19%. Quanto à faixa etária, predomina a acima de 50 anos, com 32% das vendas, seguida pelos consumidores com 30 a 39 (27%), 40 a 49 (também 27%) e até 29 anos, com 14%.
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