Aracaju é a terceira cesta básica mais cara no Nordeste (R$ 353,85), com valor maior que a média regional (R$ 330,39)
A cesta básica nordestina apresentou redução de preço em agosto (-4,3%), acompanhando tendência nacional. Contribuíram para a retração, as quedas nos preços do tomate (-15,7%), feijão (-15,2%), açúcar e café e óleo (-5,4%). O decréscimo apontado no preço da cesta regional só foi mais significativo no Centro-Oeste, que ficou com -26,7%.
Os números fazem parte de pesquisa realizada pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), órgão de pesquisas do Banco do Nordeste, com base em dados do Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Apesar da queda dos preços em agosto, a cesta nordestina é a única com variação positiva em 2017, com +1,4%. As demais regiões apresentaram declínio no custo da cesta básica este ano: Norte (-4,5%), Centro-Oeste (-8,0%), Sudeste (-3,6%), e Sul (-1,1%).
Avaliando os últimos doze meses, a variação da cesta básica do Nordeste (+5,4%) não é ultrapassada por nenhuma outra região: Centro-Oeste (+0,7%), Sul (+4,4%), Sudeste (+3,0%) e Norte (-1,4%).
Em termos monetários, a cesta nordestina (R$ 330,39) está abaixo da brasileira (R$ 371,66) e mais barata que a cesta do Sudeste (R$ 423,04) e do Sul (R$ 413,53).
Aracaju
A redução no preço da cesta básica não foi tão expressiva em Aracaju (-2,9%) quanto em outras capitais nordestinas como Salvador (-7,1%), Natal (-6,2%) e Recife (-5,8%). Em termos monetários, Aracaju (R$ 353,85) é a terceira cesta básica mais cara no Nordeste, maior inclusive que a cesta regional (R$ 330,39) e que a cesta da capital baiana (R$ 332,10).
Os consumidores aracajuanos também experimentaram leve decréscimo nos preços da cesta básica considerando o acumulado de 2017 (-0,3%). Dentre as capitais com maior aumento no preço da cesta básica estão Fortaleza (+4,7%), Maceió (+4,2%), Natal (+4,0%), João Pessoa (+1,0%) e Recife (+0,2%).
A leve redução no preço da cesta básica em Aracaju se deve, em parte, aos itens com as maiores retrações verificadas no ano, como feijão (-31,8%) e da carne (-4,0%). Também na capital sergipana houve redução no preço do pão (-3,2%), que também teve redução no mês de agosto (-4,0%).
Os dados da pesquisa estão disponíveis no endereço www.bnb.gov.br/diario-economico-2017.
Ascom BNB