O valor da cesta básica registrado na capital sergipana, no mês de julho, ficou em R$ 364,27. Em termos relativos, verificou-se leve redução de 0,4%, quando comparado com o valor da cesta básica do mês de junho. Também ocorreu redução no valor da cesta básica em mais 13 capitais, que registraram aumento no preço do conjunto de alimentos básicos.
As quedas mais expressivas foram registradas em Recife (-3,26%) e Boa Vista (-3,06%), ambas em comparação com o mês imediatamente anterior. Já as maiores elevações ocorreram em Belo Horizonte (2,35%) e Porto Alegre (2,23%). Na comparação com o mês de julho do ano passado, todas as capitais registraram reduções nos valores da cesta básica, em Aracaju a queda foi de 4%.
Dentre as 27 capitais brasileiras pesquisadas, a cesta básica de Aracaju registrou o sétimo menor valor do país. O menor valor da cesta foi registrado em Rio Branco (R$ 332,06) e o segundo menor em Salvador (R$ 357,28).
Desempenho dos preços dos produtos
Dos 12 produtos que compõem a cesta básica aracajuana, apenas quatro deles não apresentaram redução na variação mensal (junho/2017). A maior retração foi verificada no preço do feijão, que ficou 4,6% abaixo do registrado no mês anterior. Dentre os demais itens que tiveram redução no dispêndio mensal, em Aracaju, destacam-se: o café (-1,9%), o açúcar (-1,9%), a banana (-1,6%), o arroz (-1,4%), a farinha (-1%) e o óleo (-1%), na mesma base de comparação.
Entre os produtos que apresentaram alta, a maior variação foi observada no pão, que teve elevação de 2,5%, seguido pelo aumento da manteiga, que ficou 0,9% mais cara. Outros produtos que tiveram aumentos foram o tomate e o leite, com 0,8% e 0,3%, respectivamente.
Na comparação anual, em relação a julho do ano passado, apenas o feijão, o açúcar, o pão, o leite e a carne, apresentaram retração nos preços, ficando 55,5%, 12,6%, 4,4%, 2,6% e 2,4% mais baratos, respectivamente. Entretanto, alguns produtos ficaram mais caros, como a manteiga (40,4%), a farinha (35,8%), o café (24,2%) e tomate (18,1%), na comparação com julho de 2016.
A análise foi realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, em parceria com o Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (Fies) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Unicom Fies