Famílias sergipanas reduzem inadimplência pela metade


Dívidas

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio), está comemorando o resultado da Pesquisa de Endividamento e Intenção de Consumo (PIEC), mais recente. O dado que leva à comemoração é o fato de as famílias sergipanas estarem no menor patamar de endividamento desde o início da série histórica da PEIC em Sergipe.

O volume de famílias sergipanas que se encontram em condição de endividamento diminuiu consideravelmente no período de um ano, fazendo o comparativo de junho de 2016, com junho deste ano, além de apresentar o menor nível, desde 2015, quando os estudos por meio de pesquisas foram iniciados, na gestão do presidente Laércio Oliveira. Sergipe hoje apresenta uma condição muito favorável para as famílias em sua recuperação financeira.

De acordo com os dados apurados pela pesquisa feita com mil pessoas na capital e interior de Sergipe, o número de sergipanos endividados em junho de 2015 recuou 17,2% em comparação ao ano de 2016, o que significa que mais de 50 mil famílias deixaram a condição de endividamento. Em 2016, o número de famílias sergipanas endividadas era de 84,4%. Atualmente, o total caiu para 67,2% de famílias endividadas.

O presidente da Fecomércio, Laércio Oliveira, vibrou com o resultado e destacou que esse é um sinal de recuperação da economia sergipana. “Esse é um número que podemos comemorar muito. A crise econômica afetou o povo sergipano de maneira que chegamos a quase 90% da população possuindo algum tipo de dívida. Esse quadro estava muito preocupante. Hoje temos muito a comemorar, pois o sergipano se reeducou financeiramente e priorizou o pagamento de suas contas, principalmente as que estavam atrasadas. Isso criou um equilíbrio em nossa economia e agora é esperar que os dias melhores continuem chegando, pois, nossa recuperação começou”, disse um animado Laércio.

Fatores importantes como a liberação de saque dos recursos das contas inativas do FGTS, além da redução da inflação acumulada de itens básicos, como alimentação, higiene pessoal e vestuário, influenciaram positivamente na recuperação da capacidade de endividamento das famílias. Em outra vertente da mesma pesquisa, as famílias apontam elevação na intenção de consumo.

O número de famílias sergipanas com contas em atraso também reduziu consideravelmente. Em comparação a junho do ano passado, quase metade das famílias que possuíam contas atrasadas saíram dessa condição. Em junho deste ano, o número foi fechado em 30%, comparado ao mesmo período do ano passado, a redução é vertiginosa, dados os 50,4% aferidos em 2016. O número de famílias em completa condição de inadimplência caiu pela metade. Em junho de 2016, o número era de 15,1%, e atualmente atingiu apenas 7,5%. Isso também mostra a perspectiva de melhoria da economia em nosso estado. Laércio Oliveira comentou o resultado.

“A queda do número de famílias inadimplentes é um fator importante para a economia. São essas pessoas que voltam para o mercado de consumo com suas contas organizadas, sabendo como vão gastar seu dinheiro em compras de produtos e serviços, melhorando sua qualidade de vida, sem comprometer o seu orçamento. A crise educou nossa população, que passou a administrar melhor o seu dinheiro e elencar prioridades para os seus investimentos. Metade das famílias inadimplentes voltou ao mercado de consumo sergipano. Esse é um número que devemos comemorar”, comentou.

Ascom Fecomércio-SE