Dia das Mães pode significar recuperação de prejuízos de abril


As esperanças da CDL/Aracaju, FCDL e Sindilojas, três entidades representativas dos lojistas em Sergipe, estão depositadas para que as vendas para o Dia das Mães – comemorado neste domingo (14) – seja um bom termômetro visando a recuperação das perdas registradas no mês passado, abril.

Os lojistas lamentam que o mês anterior, tendo registrado nada menos do que dois feriados, 14 e 21, também vivenciou uma paralisação das atividades do comércio no dia 28, puxada pelas centrais sindicais, que travou o movimento, acrescido do 1º de maio.

Segunda data comemorativa mais importante para o varejo nacional tanto em volume de vendas como em faturamento, o Dia das Mães de 2017 deve fazer com o que sete em cada dez (73%) brasileiros realizem pelo menos uma compra no período. A pesquisa é da CNDL.

Sergipe

Para a FCDL/Sergipe, CDL/Aracaju e Sindilojas/SE, o Dia das Mães pode representar uma “leve redenção nas vendas”, com perspectiva de aumento nas compras por parte dos consumidores, sobretudo em função do poder que a data representa no contexto nacional e emocional.

“O Dia das Mães pode representar um fôlego para todos nós nesse início de maio, além do que a data figura em termos emocionais e de apelo. Todos querem presentear suas mães, sogras e mulheres dedicadas às famílias”, opina Gilson Figueiredo, do Sindilojas.

Para Edivaldo Cunha, que preside a FCDL em Sergipe com 19 CDLs associadas no estado, a possibilidade de recuperação do varejo a partir deste semestre pode significar que o Dia das Mães seja definidor para que o comércio faça uma avaliação do momento e possa confirmar ou não essa expectativa mais à frente.

“Vamos estimular os nossos lojistas a trabalhar com a perspectiva de melhoras nas vendas, por acreditarmos que a volta da estabilidade econômica pode estimular o consumidor a ter confiança e passar a comprar mais. Esperamos um bom aquecimento nas vendas”, diz Brenno Barreto, da CDL, corroborando com a opinião do seu companheiro de entidade.

Segundo estimativas do SPC Brasil e da CNDL, aproximadamente 109 milhões de brasileiros devem presentear alguém neste Dia das Mães, o que deve injetar quase 14 bilhões de reais nos setores do comércio e serviços.

O pagamento a vista será o meio mais utilizado pelos consumidores, citado por 65% da amostra, sendo que em 58% dos casos o pagamento será em dinheiro e em 6%, no cartão de débito.

Roupas e perfumes

 O cartão de crédito será usado por 23% dos entrevistados, seja em parcela única (7%), em várias parcelas (14%) ou no cartão de loja (2%). Entre os que dividirão as compras, a média é de quatro prestações por entrevistado.

Considerando a soma de todos os presentes adquiridos, o gasto médio do brasileiro no Dia das Mães deve girar em torno de R$ 127, sendo que entre os indivíduos da classe C esse valor cai para R$ 112. Mais da metade (52%), contudo, não sabe o quanto irá gastar com os presentes, o que evidencia o comportamento cauteloso do consumidor.

De acordo com o levantamento do SPC, a maioria (63%) dos consumidores deve comprar apenas um único presente, principalmente os consumidores da classe C (66%). Os que vão comprar dois presentes para agradar as mães representam 23% da amostra e somente 5% vão comprar três presentes ou mais.

Neste ano, os produtos mais procurados serão as roupas (26%), perfumes (20%), calçados (11%), cosméticos (8%) e flores ou chocolates (7%). Produtos com ticket médio mais elevado, como eletrodomésticos e smartphones, tiveram apenas 5% e 3%, respetivamente, das preferências.

Ascom FCDL/CD/Sindilojas, com informações SPB/Brasil e CNDL