O consumo de produtos premium, que proporciona benefícios especiais, melhorados ou exclusivos, passa por um forte crescimento no Brasil e em toda América Latina. Entre junho de 2015 e junho de 2016, por exemplo, a progressão deste segmento superou os de FMCG (Fast Moving Consumer Goods – Bens de Consumo de Movimentação Rápida) na região. De acordo com o recente Estudo Global da Nielsen sobre Produtos Premium, a expansão está acontecendo por causa da percepção de uma melhora financeira, maior poder de compra e acesso a uma vasta gama de produtos.
O estudo aponta que os consumidores compram produtos premium tanto por razões emocionais quanto racionais, mas as emocionais repercutem mais em mercados emergentes, onde as aspirações de status e conquistas são maiores.
Percepção dos brasileiros
Pelo menos 62% dos consumidores brasileiros da pesquisa consideram que um produto premium é aquele elaborado com materiais ou ingredientes de alta qualidade, 53% que oferece função ou desempenho superior, 52% que oferece ou faz algo que nenhum outro proporciona e 51% que propicia uma experiência superior ao cliente. Fatores como disponibilidade, exclusividade para pessoas de certo status e marca conhecida/de confiança não têm muita influência entre os brasileiros.
Entretanto, os consumidores ainda estão formando suas concepções sobre esse tipo de produto. Para 55% dos respondentes é apenas uma forma que as marcas encontram para cobrar a mais, enquanto para 47% o investimento é válido. Em seguida, 43% diz que se sente bem comprando itens premium e 42% se sente confiante.
Quando questionados sobre o quanto estão dispostos a pagar (mais do que consideram o preço médio) por uma marca premium, 93% dos respondentes no Brasil estão de acordo total ou parcialmente que pagariam se o produto tivesse alta qualidade e padrões de segurança, 90% se proporcionasse funções superiores ou se oferecesse algo exclusivo e 89% se fosse composto por materiais sustentáveis ou por ingredientes orgânicos (composição natural).
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