No mês de julho deste ano, a balança comercial sergipana registrou saldo negativo no mês de julho, com déficit de US$ 11,7 milhões. As exportações sergipanas contabilizaram, aproximadamente, US$ 5,5 milhões, enquanto as importações ultrapassaram os US$ 17,2 milhões.
No acumulado do ano, as exportações somaram US$ 56,9 milhões, avanço de18,4%, quando comparado ao mesmo período de 2016. Já as importações acumularam, até julho deste ano, US$ 80,2 milhões, com redução de 0,4%, em comparação com o valor registrado no mesmo período do ano passado. Por fim, o saldo acumulado da balança comercial continua deficitário, em torno dos US$ 23,3 milhões.
A venda de ‘suco (sumo) de laranja, não fermentados, sem adição de álcool, com ou sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes, congelado’, foi o grande destaque do mês de julho deste ano, respondendo por 47,2% das exportações do mês, ultrapassando os US$ 2,6 milhões, em valores. Já as vendas do setor calçadista, considerando diversos produtos do setor, somaram US$ 759 mil.
Já nos sete primeiros meses, as vendas de ‘Outros calçados sola exterior de couro natural, cobrindo o tornozelo’ somaram US$ 17,1 milhões e as vendas de sucos de laranja, congelado e não fermentados somaram US$ 17 milhões, respondendo por 30,1% e 29,9%, respectivamente. Em conjunto, esses produtos responderam por 60% das exportações nos sete primeiros meses de 2017.
No tocante às importações do estado, referente ao sétimo mês de 2017, destacou-se as compras de ‘Diidrogeno-ortofosfato de amônio (fosfato monoamônico ou monoamoniacal)’, que superou os US$ 6,1 milhões, respondendo por aproximadamente 35,9% das importações realizadas em julho. Outro destaque das compras de julho, foi a aquisição de ‘Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura’, que ultrapassou os US$ 5,3 milhões e respondeu por 30,8% das importações.
Considerando o acumulado do ano, a aquisição do ‘Diidrogeno-ortofosfato de amônio (fosfato monoamônico ou monoamoniacal)’ somou US$ 14,9 milhões, ou seja – 18,6% das importações sergipanas. Em seguida aparecem as importações de ‘Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura’ e do ‘Coque de petróleo não calcinado’, que representaram 12,7% e 11,9%, respectivamente, do total importado por Sergipe entre os meses de janeiro e julho de 2017.
Na análise por países de destino dos produtos sergipanos, o grande destaque, no mês de julho desse ano, foram as vendas para Países Baixos (Holanda), que somaram US$ 1,4 milhões e corresponderam à 26,8% das exportações sergipanas do mês em análise. O principal produto exportado foi o suco (sumo) de laranja, não fermentados, sem adição de álcool, com ou sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes, congelado. O segundo maior comprador dos produtos sergipanos foi a Bélgica que adquiriu US$ 879 mil, também comprando ‘suco (sumo) de laranja, não fermentados, sem adição de álcool, com ou sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes, congelado’. De janeiro a julho, o Paraguai foi o destino de 28,7% dos produtos sergipanos, enquanto a Holanda foi o destino de 20,4%.
Com relação aos fornecedores, o principal fornecedor foi Marrocos, que vendeu mais de US$ 6,2 milhões, seguido pela Argentina, que vendeu US$ 5,3 milhões. No acumulado do ano, Sergipe adquiriu US$ 16,3 milhões em produtos dos Estados Unidos, US$ 14,6 milhões do Marrocos e US$ 10,6 milhões da Argentina. Esses três países responderam por 51,8% das importações sergipanas, nos sete primeiros meses do ano.
A análise foi realizada pelo Centro Internacional de Negócios (CIN/SE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (Fies), com base nos dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
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