Milho reforça presença do Brasil no mercado mundial de grãos


Saumíneo Nascimento

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento informa que a produção de milho é importante para o Brasil é dá respaldo nas negociações do país no exterior, disse o ministro Blairo Maggi da pasta na abertura do Fórum Mais Milho, no dia 09/12/2016, em Cuiabá (MT). Ele lembrou que no caso de grãos não há grandes entraves comerciais e nem fitossanitários por parte de compradores estrangeiros. Salientou ainda ser importante agregar valor aos produtos da pauta de exportação brasileira. Maggi chamou a atenção dos produtores rurais sobre a importância das informações relacionadas ao mercado fornecidas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Mapa, na hora de decisão da venda da safra. Para ele, como há previsão de safra muito grande, os produtores poderiam se organizar em espécies de cooperativas para negociar a produção da melhor maneira possível, a fim de evitar prejuízos. Ele também defendeu o uso do grão para a produção de etanol. O ministro falou no painel “As políticas do Mapa para a Cultura do Milho”.

Para OMC dificuldades econômicas continuam a afetar o comércio em 2016

O Diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o diplomata brasileiro, Roberto Azevêdo, na sua síntese anual da evolução do sistema de comércio internacional, observa que em 2016 as dificuldades econômicas globais “persistentes” continuam a afetar o comércio internacional. O relatório, discutido na reunião do Órgão de Política Comercial da OMC revisão realizada em 9 de dezembro de 2016, ocasião em que os deputados são instados a colaborar para garantir que os benefícios do comércio mais amplo, com maior divulgação e melhor compreendido. O último relatório de acompanhamento mostra que 182 membros da OMC introduziram novas medidas de restrição do comércio para o período do relatório, gerando uma média de pouco mais de 15 medidas por mês. Nesta perspectiva verifica-se um declínio em relação à média de 20 medidas mensais introduzidas durante 2015, o número de novas medidas de restrição do comércio, continua sendo preocupante, ainda mais em um cenário de incerteza econômica global e a OMC revisando para baixo as suas previsões de crescimento do comércio mundial. A OMC está projetando um aumento de 1,7% no volume de comércio mundial de mercadorias em 2016, um percentual menor do que a previsão anterior que era de 2,8%. Se esta previsão revista for efetivada, isto marca o ritmo mais lento do comércio e do crescimento do produto desde as crises financeiras de 2009.

Brasil envia medicamentos e vacinas ao Haiti

Conforme noticiado pelo Ministério das Relações Exteriores, em iniciativa integrada dos ministérios da Defesa, Saúde e Relações Exteriores, coordenada pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC/MRE), o governo brasileiro enviou medicamentos e vacinas contra cólera para atendimento à população do Haiti. São mais de 18.000 unidades de medicamentos, testes rápidos para HIV, materiais de uso hospitalar e cerca de 4.000 doses de vacinas contra cólera. As doações seguiram em avião da Força Aérea Brasileira, que partiu do Rio de Janeiro em 8 de dezembro, transportando militares para o rodízio do Batalhão Brasileiro de Infantaria de Força de Paz (BRABAT) que integra a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH). Os donativos são parte da cooperação brasileira com o Haiti em razão da passagem do furacão “Matthew” em outubro passado. A nova doação integra a resposta humanitária do governo brasileiro a essa catástrofe socioambiental, que já contou com doações financeiras no total de US$ 400 mil ao Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas, para atividades emergenciais de aquisição e distribuição de alimentos e outros itens de primeira necessidade a cerca de 800 mil pessoas, como também para ações de preparação para emergências.

 O Greenpeace

Repassando de fontes de seu site brasileiro, a história do Greenpeace começou em 1971, no Canadá, quando um grupo de ecologistas, jornalistas e hippies zarparam do porto de Vancouver, no Canadá, rumo ao Ártico. A bordo de um velho barco de pesca chamado Phyllis Cormack, os ativistas queriam impedir que os Estados Unidos levassem a cabo testes nucleares em uma pequena ilha chamada Amchitka, na costa ocidental do Alasca. Para levar adiante tal empreitada, o grupo tentou arrecadar fundos com a venda de broches. Verde (Green) e Paz (Peace) eram as palavras de ordem, mas não cabiam separadas no broche. Nascia assim o nome Greenpeace. Interceptados antes de chegar a seu destino, os ativistas não impediram os Estados Unidos de detonarem a bomba. Mas sua obstinação e coragem despertou a atenção do planeta. Após forte pressão popular, os testes nucleares foram suspensos em Amchitka, então declarada santuário de pássaros. O protesto pacifista teve ainda consequências muito além da esperada. A ideia de que alguns indivíduos podiam fazer a diferença por um planeta mais verde e pacífico se tornou realidade e arrebatou uma legião de seguidores. Foi também o embrião do que é hoje a maior organização ambientalista do mundo. Um dos tripulantes do Phyllis Cormack, o jornalista Robert Hunter, leu durante a viagem um livro sobre mitos e lendas indígenas. Um trecho impressionou a tripulação: ele narrava a previsão feita 200 anos antes por uma velha índia cree, chamada Olhos de Fogo, sobre o futuro do planeta:

“Um dia a terra vai adoecer. Os pássaros cairão do céu, os mares vão escurecer e os peixes aparecerão mortos nas correntezas dos rios. Quando esse dia chegar, os índios perderão o seu espírito. Mas vão recuperá-lo para ensinar ao homem branco a reverência pela sagrada terra. Aí, então, todas as raças vão se unir sob o símbolo do arco-íris para terminar com a destruição. Será o tempo dos Guerreiros do Arco-Íris.” Alguns anos depois, o nome “Guerreiro do Arco-Íris” (Rainbow Warrior, em inglês) seria pintado no casco do mais famoso navio do Greenpeace e viraria sinônimo de ativismo ambiental.