Brasil – Reservas internacionais são de US$ 376,7 bilhões


Saumíneo Nascimento

Conforme a Nota para a Impressa sobre o Setor Externo do Banco Central do Brasil, em junho/2016, as reservas internacionais totalizaram US$376,7 bilhões no conceito liquidez, aumento de US$2,1 bilhões em relação ao mês anterior. Isto é bom, pois elas são superiores à Dívida Externa do Brasil que é de US$ 332,6 bilhões, então temos reservas internacionais suficientes para honrar a nossa dívida externa. Ainda de acordo com o Banco Central, o estoque de linhas com recompra atingiu US$12,6 bilhões, aumento de US$1,4 bilhão em relação à posição de maio de 2016. A receita de remuneração das reservas somou US$251 milhões no mesmo período. As variações por preços contribuíram para elevar o estoque de reservas internacionais em US$1,8 bilhão. No conceito caixa, o estoque de reservas atingiu US$364,2 bilhões em maio, aumento de US$705 milhões em relação ao mês anterior. Registre-se que a Lei nº 4595, de 31.12.1964, atribui ao Banco Central do Brasil a função de depositário das reservas internacionais. Posteriormente, a Resolução do Senado nº 82, de 18.12.1990, em seu Art. 3º, parágrafo único, definiu o piso mínimo de reservas internacionais, correspondente a quatro vezes a média de importações dos últimos doze meses. Disposições internas do Banco Central definiram as operações que podem ser realizadas com ativos de reservas, impondo limites à administração desses ativos.

 Resultado do Comércio Exterior Sergipano – 1º semestre/2016

Já fazendo uso da novidade lançado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o Comex Vis que é um projeto da Secretaria de Comércio Exterior que disponibilizará representações gráficas e interativas de dados do comércio exterior brasileiro. Irei comentar breves e sintéticas informações do comércio exterior sergipano no 1º semestre de 2016. Ressalta-se que o Comex VIS é um projeto tem como objetivo auxiliar na análise e na comunicação dos dados de comércio exterior, possibilitando maior facilidade e transparência na exploração dessas informações por meio de visualizações. Sergipe apresentou no 1º semestre de 2016 um Déficit na Balança Comercial de US$ 32,64 milhões, resultado de Exportações de US$ 37,69 milhões e importações de US$ 70,33 milhões. No 1º semestre de 2016 Sergipe teve uma participação de 0,042% nas exportações brasileiras e nas importações a participação foi de 0,11%. Em relação ao mesmo período do ano anterior, as exportações sergipanas evoluíram 13,5%, tendo uma variação absoluta de US$ 4,47 milhões e as importações apresentaram uma redução de 40,1%, tendo uma variação absoluta de US$ -47,15 milhões. Estes dados revelam que ainda existe um logo caminho a ser percorrido para que Sergipe entre em sintonia com o desenvolvimento do comércio exterior brasileiro.

Brasil e EUA concluem negociação para comércio de carne bovina in natura

Conforme informações divulgadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o referido Ministério anunciou a conclusão da negociação entre o Brasil e os Estados Unidos para liberação do comércio de carne bovina in natura entre os dois mercados. O acordo foi decidido no dia 28/08/2016, em Washington, durante o IX Comitê Consultivo Agrícola (CCA) dos dois países. A reunião contou a participação do ministro Blairo Maggi e dos secretários de Relações Internacionais do Agronegócio, Odilson Ribeiro e Silva, e de Defesa Agropecuária, Luis Rangel, entre outros representantes do Mapa. A expectativa é que os embarques comecem em 90 dias, após a finalização dos trâmites administrativos. No dia (1º), no Palácio do Planalto, Blairo Maggi e a embaixadora dos EUA no Brasil, Liliana Ayalde, realizaram a troca de cartas de reconhecimento de equivalência dos controles oficiais de carne bovina entre os dois países. “Esse documento representa o reconhecimento da qualidade de segurança sanitária do Brasil”, destacou o ministro. A conclusão da negociação é importante para o Brasil não só pelo potencial de compra daquele mercado, mas também porque os EUA são uma referência para outros importadores de carne bovina in natura.

Ataque aéreo em maternidade de hospital pode ser crime de guerra

Conforme divulgado pela Anistia Internacional, um ataque aéreo que atingiu e destruiu parcialmente uma maternidade na província rural de Idlib, no noroeste da Síria no dia 29/07/2016, parece ser parte de um padrão desprezível de ataques ilegais visando deliberadamente instalações médicas, relata a Anistia Internacional. O número de vítimas no ataque ainda não é preciso, mas um porta-voz da Save the Children – que atua no hospital- disse à imprensa que havia pelo menos duas mortes. Não existem muitas informações sobre quem realizou o ataque, mas foi em uma área sob o controle de grupos paramilitares onde forças armadas sírias e russas realizaram ataques aéreos. “Ataques deliberados contra hospitais e instalações médicas são graves violações das leis de guerra e não se justificam. Hospitais têm proteção especial sob a lei humanitária internacional, e devem ser lugares seguros para mães, recém-nascidos e trabalhadores médicos – mesmo no meio de um longo conflito brutal “, disse Philip Luther, Diretor de Programa para Oriente Médio e Norte da África da Anistia Internacional. Fotos e vídeos gravados após o ataque mostram parte do hospital em ruínas, com destroços espalhados dentro e fora do edifício. Em outras fotos tiradas perto do momento do ataque aéreo aparecem recém-nascidos em incubadoras. De acordo com a Save the Children, é a única maternidade da região, entregando cerca de 700 bebês por mês. O ataque aconteceu depois de quatro hospitais e um banco de sangue, no leste da cidade de Aleppo, também serem atingidos em ataques aéreos nos dias 23 e 24 de julho. Segundo a UNICEF, um deles era um hospital pediátrico e foi atingido duas vezes em menos de 12 horas.