O segmento de couro e calçados é um dos mais representativos da economia sergipana. Sendo um dos ramos industriais que mais empregam, direta e indiretamente, em toda sua cadeia produtiva atravessa um momento instável, com queda acentuada na atividade fabril.
Sergipe tem um rebanho bovino em número respeitável, em 2016, segundo dados do IBGE, tínhamos quase um 1,2 milhão de cabeças, número superior a estados como a Paraíba e o Rio Grande do Norte, como exemplos. Mas há um problema que anda emperrando o desenvolvimento do setor no estado. Falta o incentivo do Governo à indústria de couro e calçados.
Para se ter ideia, a atual pauta fiscal do couro salmourado/salgado na Paraíba, que em quatro anos aumentou em mais de 20% seu rebanho bovino, o valor é de R$ 0,30 por kg, incentivando a produção naquele estado, enquanto que, em Sergipe, esse valor é de R$ 1,20 por kg. Com a alta concorrência existente nesse mercado, essa taxa é quase excludente tendo em conta um panorama nacional do segmento.
Atenta a demanda do setor, a Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), por meio do seu presidente Eduardo Prado de Oliveira, almeja junto à Secretaria da Fazenda (SEFAZ) a redução na pauta fiscal para o quilo do couro salmourado passando dos atuais, R$ 1,20 para R$ 0,50 centavos, afim de que o setor possa enfrentar de igual para igual os estados concorrentes.
Fonte: FIES
